O empirismo é a escola do pensamento filosófico que relacionada à teoria
do conhecimento, coloca estar na experiência a origem de todas as coisas. O
termo é derivado do grego empeiria e significa uma forma de saber derivado da
experiência que permite a realização de fins práticos.
O empirismo é um aliado próximo do materialismo
(filosófico) e do positivismo, sendo oposto ao racionalismo europeu continental
ou intuicionismo. Vem defender que as nossas teorias devem ser baseadas nas
nossas observações do mundo, em vez da intuição ou fé e que o conhecimento só
podia ser construído através dos sentidos, de experiências concretas,
particularizadas.
Essa corrente constituiu-se a partir do século XVI
como uma das principais correntes formadoras do pensamento moderno em sua fase
inicial. Desenvolveu-se sobretudo na Inglaterra e entre os filósofos de língua
inglesa.
Para o Empirismo, a Experiência é a base do conhecimento científico, ou seja, adquire-se a Sabedoria através da percepção do mundo externo, ou então do exame da atividade da nossa mente, que abstrai a Realidade que nos é exterior e as modifica internamente.
Para o Empirismo, a Experiência é a base do conhecimento científico, ou seja, adquire-se a Sabedoria através da percepção do mundo externo, ou então do exame da atividade da nossa mente, que abstrai a Realidade que nos é exterior e as modifica internamente.
O modelo empirista de construção do conhecimento
estava baseado nas chamadas Ciências Experimentais, tal como botânica, química,
astronomia e mecânica. Eram ciências contrárias ao inatismo e que negavam
conceitos da filosofia, a exemplo de "essência" e "ser",
considerados puro nominalismo.
Neste sentido, os empiristas tencionavam alcançar a verdade tentando antecipar experiências, sobretudo, através da descoberta das leis da natureza.
Neste sentido, os empiristas tencionavam alcançar a verdade tentando antecipar experiências, sobretudo, através da descoberta das leis da natureza.
Temos como exemplos de filósofos que foram
associados ao empirismo: Aristóteles, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke,
George Berkeley e David Hume.
O inglês John Locke definiu pela primeira vez a
doutrina do empirismo. Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um
"quadro em branco" (tábua rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento,
cuja base é a sensação. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é
aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
A experiência, para Locke, não são apenas as
experiência de vida. Experiência para ele são as nossas sensações (sentidos).
Ouvimos, enxergamos, tocamos, saboreamos e cheiramos. Cada um dos cinco
sentidos leva informações para o nosso cérebro. Quando nascemos não sabemos o
que é uma árvore, mas formamos a ideia de árvore a partir dos sentidos. Vemos a
sua cor, tocamos suas folhas. Cada uma dessas sensações simples nos faz ter a
ideia de árvore. A partir da sensação, há a reflexão. E desta constatação que
Locke afirma que, ao nascermos, somos como uma folha em branco. São, então, os
sentidos responsáveis pelo preenchimento dessa folha.
Então podemos afirmar, como defende J. Locke que
"Nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos
sentidos".
Dando seguimento, no século XIX, várias escolas
filosóficas foram influenciadas pelas empirismo, destacando-se principalmente o
positivismo e o fenomenalismo.
Essa teoria nos leva a reflexão se de fato somos essa "tábua rasa" que afirma Locke? Esse debate é algo que gera muitos conflitos até os dias de hoje e que fica aqui o espaço aberto para que vocês leitores possam expressar e compartilhar sua concepções perante a temática.
Essa teoria nos leva a reflexão se de fato somos essa "tábua rasa" que afirma Locke? Esse debate é algo que gera muitos conflitos até os dias de hoje e que fica aqui o espaço aberto para que vocês leitores possam expressar e compartilhar sua concepções perante a temática.
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